terça-feira, 16 de dezembro de 2008

com açucar, com afeto


hoje foi um dia de lembranças. primeiro foi o cara do sonho que não era ele, mas parecia, em todos os aspectos, e quando eu chegava perto dava aquela sensaçãozinha boa como se tudo fosse de verdade, aquela sensação que só o sonho dá, sensação de realidade.
depois foi aquele periodozinho que você passa na cama deitada, assim que você acorda, que é, na minha opinião, o meu momento mais vulnerável. momento que penso tudo, sem nenhuma restrição. pensei nele. mais tarde foi a internet, que sempre me faz o favor de lembrar-me que ele existe, depois foi a tv, os programas, as músicas, os episódios dos seriados mais bestas e idiotas, as falas mais marcantes, para nós, dos nossos personagens prediletos.
mais tarde, já de noite, foi o restaurante. na hora que pisei no lugar ouvi a música. musica, essa, que tanto me lembra dele, da época, de tudo. depois foram as outras músicas, que também marcaram e marcam, as velhas músicas mpb de barzinho. e depois de sentir o cheiro do seu cigarro favorito, vieram as lembranças, a sensação do primeiro beijo, aquelas borboletas na barriga e o friozinho na espinha que dá até hoje. lembranças que trouxeram, ao contrario do que eu imaginava, sorrisos, cada um mais sincero que os outros. sorrisos de lembrança boa, sorriso bom que me fizeram cair em si e deduzir que já não me dói mais. pelo menos não tanto quanto antes... ousei até fantasiar nossa vida juntos no futuro, fantasiar que, mais tarde, iremos nos encontrar, talvez no tempo da delicadeza, e ousar em criar um família, nossa família. e não me doeu, só me abriu um sorriso, tão bobo esse que as pessoas na mesa perguntaram o que era. nada respondi.
e hoje sei que isso não doí mais, que foi um época muito boa e, especialmente, necessária. necessitei daquilo, de outro amor (e como dizia frejat na música "segredos"), um amor "diferente de todos que amei", curto, porém diferente e necessário. esse amor que me fez esquecer de feridas e me renovar.
e hoje não morro por falta de agradeçimentos, pela falta de rancor e o predominio do perdão, de ambos, meu e dele.
há alguns post atras, disse que tinha me libertado desse amor que tanto me prendeu, não por ter sido tão forte e intenso, mas por ter sido um tipo de "salvação" para mim em uma época passada. "salvação" essa que tanto tive medo de não ter mais e me perder novamente. mas hoje vejo que não me libertei, pois, nesse tempo todo, lembrava de tudo com um certa culpa, um certo medo e com uma certa saudade, não saudade boa que tenho hoje, saudade ruim, de ficar com o coração apertado. talvez hoje não tenho mais essa saudade porque posso ter me esquecido de como era, hoje em dia, para mim, isso tudo pode ter sido tudo um grande sonho e desse sonho, tenho a certeza de dizer que acordei essa manhã. acordei relembrando de tudo mas com um sorriso, com uma leveza simplesmente adorável e percebi que estou feliz onde estou, posso fantasiar, mas nenhuma dessas fantasias me tiram os pes do meu chão.
estou feliz onde estou e agradeço pelo sonho tive e por esse dia que, finalmente, acordei para mim, porque vivi para mim e para os meus queridos hoje, não para nenhum sonho.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

um quase

queria que as coisas fossem mais fáceis, que algumas andassem mais devagar outras mais depressa, queria as vezes sumir um pouco e, como disse angela gutierrez, queria viver só dos meus "mundos emprestados". ler algum livro é como sumir um pouquinho daquela realidade enfadonha de dia de férias tedioso e proprincio para pensamentos desnecessarios. se pudesse vivia só neles, nos meus mundos.
se pudesse acompanharia jules verne em sua
"viagem ao centro da terra"; caminharia com graciliano ramos e com sua baleia no adorável "vidas secas"; cantaria e recitaria poemas e cordeis com patativa na obra postuma "cordéis e outros poemas"; viveria no "mundo de flora", junto com milhares de floras, e brancas, e niveas; se pudesse seria como terceira no dialogo de clarice lispector com fernando sabino em "cartas ao coração selvagem"; seria todas as bond girls de todos os livro da série de ian fleming; descobreria todo os misterios da minha duquesa da morte e rainha do crime, agatha christie; viajaria nos olhos de ressaca da sua, minha e nossa famosa capitu em "dom casmurro"; exerceria meu glorioso pessimiso com bras cubas em "memorias postumas de bras cubas"; se pudesse seria a décima esposa do meu amado sonetista e poeta vinicius de moraes em "vinicius de moraes - livro de letras" e , se pudesse, choraria com feliciana a morte do nosso querido gonçalves dias em "dias e dias"... enfim, poderia passar dias citando todos os meus mundo prediletos e como gostaria de conhece-los, mas não posso.
eu vivo e venho vivendo nesse mundo feio e barulhento que não me deixar escrever nenhuma linhas sem querer matar as crianças que fazem barulho lá embaixo, a minha mãe tagarela e o meu celular que toca nas mais inusitadas horas.
tem dias como esses que você perde a paciencia com isso tudo, que você olha para si mesmo e percebe que você é só um bomba gigante esperando mais uma faisca para explodir. quase explodo com os barulhos, com as crianças mal-educadas, com os fios da escrivaninha, que insistem se enrrolar no meu corpo não horas mais não benvindas, com a minha mãe que insiste em falar comigo na só nas minhas horas sagradas de ler e escrever e com as mensagens sem resposta. mas é só um quase, não explodo porque não posso, tenho muito nas mãos para jogar tudo ao alto.
tem horas que você idealiza um mundo só seu, que não é mais emprestado, um mundo que não faça calor nem frio, que o teclado não quebre, que as coisas não caiam, que os fios não se errosquem, que o pão cia sempre com a parte da manteiga para cima e que as mensagens sejam, sempre, deverasmente respondidas. mas, infelizmente, essa fantasia acaba na momento que você acorda morrendo de calor, no momento que você não consegue escrever uma linha no computador sem errar uma palavra e sem chingar todas as maldita crianças. e é nesse dias, extremamente insatisfatórios, que eu pego o meu ventilador e os meus (amados!) hearplugs e sumo no meu mundo emprestado, desligo o celular, largo o computador por um minuto, desconecto todos os fios e sumo no meu mundo em que as idealizações mortas não são minhas, são emprestadas. faço isso porque nem sempre a gente acorda aceitando muito bem as coisas.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

all my loving to you

escrevo hoje para ti.

hoje fuchicando o orkut, como tu sempre me reclamou, descobri um blog fantastico. um blog de uma mulher que perdeu o marido enquato esperava o filho deles dois e hoje escreve um blog com vários pensamentos dela, e-mails dele, fotos de ambos para mostar ao filho, francisco, posteriormente.
esse blog me bateu com força. só de pensar em ter uma vida contigo e ter um filho e de repente tu ir embora, me arraca o coração. essa ideia me consome de tal jeito que chego a ficar aflita, chorando por pela mulher e por mim, com o coração na mão.
por isso eu quero te dizer, que eu não consigo ir sem ti, não sou tão forte quando ela, eu não consigo, eu não consigo e pronto. eu te reneguei nesse blog tantas vezes tentando mostrar que não te amo incondicionalmente, agindo como eu sempre detestei que tu agiste, indiferente, agindo como se eu eu seguiria bem sem voce. me forcei tanto a imaginar tendo uma vida e uma familia com outra pessoa, me forcei tanto a me convencer que não preciso de ti. transformando apenas isso tudo em uma grande atitude imatura de me pôr sob você, de ser maior que você, de, com as minhas proprias mãos, lhe redimir e me recompensar por tudo que você fez comigo, atitude do, acreditem ou não, ele existe, ego feminino.
desculpa, meu amor. desculpa se disse que seria dificil perdoar, porque eu te perdoo como nunca perdoei alguem, sempre te perdoei desde do incio e me sinto culpada agora por te maltratar.
e hoje olhando, com um nó indesatável na garganta, para aquele blog percebo que te amo, que é contigo que eu me imagino tendo dois filhos, um cachorro, um gato, um papaguaio, um pato e uma casinha. e sei que eu ficaria, indescritivelmente, arrasada se não puder realizar, pelo menos, um pouquinho dessa nossa fantasia. mas ao mesmo tempo que me desculpo e me judio por precisar de um blog para derrubar essa minha minha ficha grossa de anotações, mesmo sabendo que te amava e que te perdoei há um longo, longo tempo mas nunca tive coragem de dar o braço a torcer.
mesmo desconfiando que tu nunca vai ler isso tudo, eu te faço um pedido indireto de perdão, perdão por te negligenciar, pela descompaixão, mas isso tudo faz parte da mágoa, do medo, da insegurança, que, infelizmente, tu, amor, me acrescentaste mais um pouco com essas tuas e nossas idas e vindas.
o importante que é que tu ainda reside aqui, em mim, na minha cabeça, nos meus planos e fantasias. apesar das ida e vindas, das milhares de tmp's, da mentiras e dos impulsos, nós, não só você mas eu tambem, estamos, agora, bem aqui, mesma pagina. sem negligenciamentos, indiferenças e com as nossas disposições, ambas do mesmo tamanho.

eu te amo, meu amor, porque esse nosso amor foge de dicionários e de vários regulamentos.
eu te amo porque não amo bastante ou demais a mim.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

every ending it's just a new beginning

gente, o novo ano está, praticalmente, no outro quarteirão e nesse post de hoje eu queria fazer um balanço desse meu ano estranho.
depois de um ano de pré-universitário, recheado de surpresas e pressões, de términos e começos, de progressos e retrocessos mas, enfim, esse ano acabou, e começo o proximo com uma nova agenda, com uma nova cabeça, com um novo coração, com novas pessoas e com uma nova fase, também, recheada de entusiasmo.
"o ano passou tão rápido, estavamos em julho e agora estamos em dezembro!" é a frase que ouço todo tempo de várias pessoas e todas fazem o favor de recitar isso sempre com uma pitada de alegria e surpresa. pois agora eu lhes dou a minha resposta, para mim, o ano demorou, não querendo soar mal-agradecida pois, continuo inteira e os meu queridos também, mas esse ano-recheado demorou. eu sei que, provavelmente, terei anos piores com situações mais trágicas, por que estou na fina flor da idade e ainda nem começei a parte dificil, mas esse ano foi cruel e, sem duvida nenhuma, o mais importante até agora. foi o ano que me rendi e ao mesmo tempo me vi corajosa como nunca. me rendi à terapias, aos blogs e às mudanças, fui corajosa o suficiente para mudar e conhecer pessoas novas, como conheci. conheci um novo mundo fora daquelezinho que vivia, com o mesmo colégio, as mesmas pessoas, as mesmas intrigas. e hoje vivo o novo, turma nova porém, não mais importante que a velha.
conheci novos sentimentos, descobri novas sensações, conheci um amor novo, nele quis ficar, mas o deixei. vi, pela a primeira vez, a cara da raiva, do ressentimento, da mágoa... e por um outro lado, conheci o perdão de verdade e, consequentemente, vi a dor, vi e senti.
amei novos, e regredi para os velhos, sempre querendo me sentir segura e hoje não concluo nada, não sei ao certo se foi o certo, mas, enfim tudo ainda gira em de um longo periodo de avaliação.

conheci o que é sacrificio e percebi o quanto machuca. soube como é gostar e de uma pessoa de um modo que foi melhor me machucar do que machuca-la. mas também adulei, me fingi de madura algumas vezes, outras de besta, para bem passar.
descobri um milhão fatos e conclui um zilhão de conclusões, e no outro minuto vi que todas eram, na verdade, clonclusões fracassadas, porque, afinal, nós nunca saberemos tudo, não e verdade?
recebi promessas, juras de amor, mágoas, telefonemas tristes e outros extremamente felizes, recebi sacrificios e alianças de eterno amor. e chorei! ai, meu deus, como eu chorei... de rir, de amor, de desamor.
parei com vicios físicos e psicológicos, abri mão de alegrias para ver quem eu amo bem e percebi como os nossos joelhos são importantes nessa minha idade.
mas hoje vejo como cresci e cresço todo santo dia, hoje concluo que sou uma boa pessoa e nada nem ninguem vai tirar isso de mim, vejo que tenho boas e más intenções, como todo mundo. hoje deixo a inveja de lado, acredito no bem maior e, principalmente, acredito nas pessoas. hoje desisto das mentiras e, nesse exato minuto, certeza tenho eu, que mais vale ser honesta e colher os frutos da verdade, do que ser outra pessoa para agradar mentes alheias.
mas hoje eu ainda fraqueijo pelo um pequeno-grande amor, ainda minto mentirinhas pequenas e ainda duvido do perdão, hoje tenho recaídas, mas eu sei que é tudo um questão de tempo e aperfeiçoamento.

hoje eu olho para esse ano-desastrado e lembro de tudo, de absolutamente tudo, com um pleno sorisso no rosto. hoje eu prezo por tudo que eu aprendi, por tudo que foi dito, por todas as pessoas que conhecia, principalmente aquelas que foram embora.
hoje prezo pelo perdão, principalmente, e pelo recomeço, porque ainda hoje eu acabo com a frase que tudo começou:
every ending it's just a new beginning.
amém!

domingo, 7 de dezembro de 2008

my pretty little-topless-girl

"didn't i make you feel like you were the only man, yeah!
an' didn't i give you nearly everything that a woman possibly can?
honey, you know i did!
and each time i tell myself that i, well i think i've had enough,
but i'm gonna show you, baby, that a woman can be tough.

i want you to come on, come on, come on, come on and take it, take it!
take another little piece of my heart now, baby!
ooh, oh, break it!
break another little bit of my heart now, darling, yeah, yeah, yeah.
oh, oh, have a!
have another little piece of my heart now, baby,
you know you got it if it makes you feel good,
oh, yes indeed."

faço das palavras dela as minhas e ponto.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

perdão para um deus cruel

"quando, violentada e morta,
a menina no ceu acordou,
veio-lhe ao encontro a virgem
que assim a saudou:
"vem, querida e pura menina,
perdoa ao deus que permitiu
a grande dor que sofreste".

quando, esfomeado e em trapos,
o mendigo ao ceu chegou,
a virge, envergonhada,
de cabeça baixa, lhe falou:
"perdoa, te peço, ao deus
que, na terra, te abandonou".

quando, assutado e inseguro,
o cego, às portas do céu, parou,
a virgem, com doçura,
pela a sua mão o guiou
e, mostrando-lhe aluz
que do trono vinha,
em um sussurro implorou:
"perdoa, sem em vida
um pouco de sua luz
ele te negou".

quando, cansada, suja, feia,
ensanguentada,
a enorme multidão de todos os mortais
as portas do reino alcançou,
a virgem, ajoelhada e de mãos postas.
com lagrimas no doce rosto, clamou:
"perdoem, se um dia,
tomando de barro e
em sua propria imagem inspirado,
deus pai o homem criou".

angela gutiérrez.

dois lados da mágoa

platão uma vez disse que o amor é uma cobrança eterna. que o ato de amar constitui em dar ao outro o que não se tem e pedir o que o outro não possui. então, vindo dessa ideia, platão inventou o amor platonico, que prega que, o amor é só um sofrimento, uma dor e que, então, é melhor nós nos preservarmos dele, amando em anonimato, amando platonicamente.
se opondo completamente a platão, vinicius (de moraes) uma vez disse, em sua mais bela canção (que, inclusive, já a coloquei aqui), que o medo de amar não faz ninguem feliz.
diante desse dois comentários feito por gênios de outra epoca, eu confesso que não sou nenhuma cética, como, em muitos textos, pareço. não digo que sou descrente no amor, pois amo. amo o simples e o complicado, amo os bichos, amo e, nas pessoas, eu acredito. sempre me vi uma pessoa completamente capaz de amar e ser amada. mas hoje em dia, conforme as circunstancia as quais passei, me vejo com medo, com receio. me vejo incapaz de entregar-me tanto ao desconhecido quanto ao já conhecido, e as vezes me pego pensando se isso não está me privando de alguma coisa, quer dizer, de alguma coisa (odeio escrever "coisa", desculpem-me) eu sei que ele (o medo) está, na verdade eu não sei do que ele me priva, não sei se é um sofrimento ou uma alegria.
agora pergunto: será que proteger-se do desconhecido (e conhecido) é coerente em uma garota como eu, nova e cheia de vida? será que proteger-me, privar-me só irá me tornar amargurada? será que é correto, depois de um certo tempo, viver a sua vida na sombra do seu medo? enfim, analiso essas perguntas de cabo a rabo e concluo que me incluo como meio-termo, entre as duas teorias. não acho que platão esteja completamente certo, não acho que a solução para os nosso problemas amorosos resume-se na adoção do amor platonico, não acho que se isolar da visa amorosa e ver só de longe esteja certo, acho que você deve viver, vivenciar esse tal de amor. mas tambem não creio que você deva vivencia-lo como o mais romantico dos poetas (vinicius) fala (e faz, porque o mesmo casou-se com 9 mulheres ao longo da vida boemia e jura de pé junto que amou todas). acredito que as pessoas, depois de um certo tempo de vida e depois de uma certa quantia de mágoas, deva encontrar o equilibrio entre a emoção e racionalidade, entre o amor platonico e a entrega total.
mas, lá no fundo, no fundo mesmo, gostaria eu, de viver duas vezes, de saber qual dos dois jeitos há mais beneficios. mesmo acreditando em partes das duas teoria, eu desacredito.
como será que amar platonicamente aquele ser que idealizamos como perfeito em todas as maneiras, sem nenhuma mágoa, se nenhum coração partido, sem nenhum descanto, deve ser pior que amar o feio, o ser humano bonito, porem feio, com defeitos e capaz de causar destroços? ao mesmo tempo me pergunto o contrario, como será que amar só no pensamento, sem o beijo, sem o toque, seja melhor do que amar no fisico, do que conhecer a pessoa e ama-la, ama-la mesmo com todas as falhas, ama-la conhecendo todos os defeitos?
então, digo e repito, mesmo acreditando, descrente sou de todas as teorias, a duvida paira no meu mundo, porem só poderei mata-la se poderei eu, conhecer os dois lados.
eu termino com o meu unico desejo: eu queria viver duas vezes.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

minha arca

eu adoro filme, sou cinéfila. assisto todos, os bestas, o interessantes, os dramático, os romanticos, os assustudores, todos. e gosto da maioria, não tenho muita besteira, a minha unica restrição são filmes de zumbis e mesmo assim, com nada a fazer, posso ser capaz, talvez, de assistir. eu posso dizer que admiro a arte do cinema, por exemplo, agora, ao mesmo tempo, escrevo e "assisto" "alguem tem que ceder", com a diane keaton e jack nicholson que, por sinal, é maravilhoso, mas não é dele que gostaria de comentar.
um dia desses estava bulindo pela progamação da sky e vi que ia passar "a volta do todo poderoso", filme engraçadinho com o steve carrel e que, by the way, é um comediante bem conceituado nesses ultimos tempos, hilário e que fez vários outros filmes que adoro. enfim, fui assistir. é um história sobre um deputado recente eleito que terá que se mudar para washington, capital dos estados unidos, para execer a função. é aquela mesma historinha sobre o pai que trabalha demais e que não dá atenção aos filhos... só que de repente começa a acontecer estranhos fatos, seu relogio fica alarmando, mesmo desligado, as 6:14, sua barba crescer sem limites e animais começam a segui-lo (ps: como eu sou um otima contadora de historias, essa comedia, sendo contada por mim, está mais parecendo um filme de terror, mas não se incomodem, o filme é engraçadinho). com isso e com alguns outros fatos que não estou muito bem lembrada, leva o deputado a abrir a biblia no capitulo 6, vesiculo 4, e que é exatemente a pagina que conta quando noé descobre que ele deve construir um arca e blá blá blá, vocês conhecem a historia... pois bem, ele, que era relativamente cético, começou a acreditar e começou a construir um arca.
deus aparecia a ele como, não mais nem menos, e já esperado (pois ele sempre faz a papel de deus negro), morgan freeman. o mesmo, aparece para a mulher do deputado, a qual o deixou por pensar que ele estava louco, dizendo que: (ai vem a parte que, depois de muita enrrolação, queria falar) se você pede a deus para ter coragem ele não lhe dá coragem, ele lhe dar uma oportunidade de ser corajoso; se você pede a deus uma familia unida... blá blá blá, vocês entenderam.
enfim, isso grudou na minha cabeça nos ultimos dias (e só hoje tive criatividade o suficiente para escrever um texto descente sobre isso). eu não sou nenhuma cética, mas tambem nenhuma catolica apostolica romana, tenho meus proprios principios, não concordo, em grande maioria, com as "lições de moral" da biblia, não vou a igreja para assistir missa e nem costumo rezar. mas acredito... acredito em alguma coisa, em uma força maior, em um bem maior. sei lá, como dizem a maioria dos brasileiros: religião, futebol e politica não se discute.
chegando ao ponto, essa frase me fez refletir sobre várias coisas que tenho feito nesse ultimos anos, tudo bem, tudo bem, corajosa sempre soube que nunca fui, mas, eu acho que para todo mundo, sempre existe um limite para covardia. e eu, ultimamente, tenho sido muito covarde, mais que o costume e, consequentemente, atravesando esse limite. tenho evitado certas situações, tenho passado por cima de certos sentimentos e, confesarei, que tenho até mentido para certas pessoas. e não pude não me perguntar se era porque essa "forçar maior" estava me "mandando" muitas oportunidades de ser corajosa e eu, simplesmente, não estou sabendo (ou querendo) apriveita-las. pois, todo ano, ao passar de todo ano, enquanto pulo ondinhas no mar (ok, é brega, eu sei, ninguem mais faz isso, só mamães e titias, mas isso não acontece sempre, believe me! só uma vez ou outra) eu peço, eu peço para ser mais corajosa no ano que vem, peço para ser aquelas meninas porra-loucas que sempre vejo nos filmes, peço, até mesmo, para ser impulsa e muitas vezes egoista, peço para pensar mais em mim, para aproveitar-me mais sem restrições, em alguns casos, querendo agradar só a mim e a mim somente. peço tudo isso, todos os anos e hoje pensei: será que estou recebendo mas estou sendo, como sempre, muito covarde para ver? porque, pode acreditar, o tanto de "oportunidades" que eu recebi para se corajosa, para fazer atos impulsivos e emocionais, foram incontaveis nesse ano.
confeso aqui, no meu blog, na internet, que é acessada por um trilhão de pessoas (ou mais) durante o dia, as quais possuem livre acesso a esta pagina, que sou covarde, e que nesse ano fiz progresso, agradeço, mas que tive enormes oportunidades de ser corajosa e não fui, porque, simplesmente, eu, literalmente, escolhi não ser. amarelei. confeso. confeso que nesse ano não progredi em questão de coragem. mas eu peço, todo ano, e sempre pedirei, ao pular as minhas 7 ondinhas bregas, para que seja corajosa. porque no final do ano eu viro otimista e sempre peço e penso que virarei, ao longo do proximo ano, corajosa o suficiente para ver e querer as minha oportunidades.
mas, no final das contas, lá no fundo, peço para a "força maior" (eu pareço o mestre yoda falando isso) ser mais paciente, para que os anos passem e para que minha cabeça mude, peço às ondinhas para serem mais compreensivas e, peço, com todo otimismo que posso ter, que eu seja feliz, feliz corajosa ou feliz cega e covarde, porque, pode parece cliche (é cliche!!), no final é isso que importa mesmo.
o que importa é que eu vou construindo, ao longo dos anos, minha propria arca de pedidos e desejos, infalivel ou não a diluvios.


ps: aproveitem o meu otimismo, pois ele só vem de ano em ano.
ps²: parabenizem-me por ter saído da maldita seca! fiz um texto longo!

rápido e esclarecedor

eu estava olhando os meus post "antigos" e vi que tenho me mostrado uma bregazinha que só gosta de fagner, só escuta sertanejo e que descobriu rolling stones agora, então esse post rápido é só para deixar bem claro que eu NÃO SOU! eu gosto de rock, samba de raiz, bob dylan, elvis, caetano, chico, amy, nara leão, janis e derivados. e sou assim desde sempre.
outra coisa que quero comentar é que, eu não uso letras maiusculas e alguns acentos porque geralmente escrevo no pouquissimo tempo que tenho e acabo esquecendo, não é porque sou analfabeta, minha gente!

just to make it clear.

bonecas, africa, chanel...



primeiro de tudo: how cute is that?!
aproveitando o meu bom-humor e continuando a sequencia de alguns post bem-humorados, lhes mostro um bem mais colorido. a foto ao lado é de uma adoravel bonequinha que me deixou de muito bom humor hoje (não, não a ganhei, quem dera!!).
ela levantou o meu humor quando estava fuxicando e, consequentemente, matando o meu tempo na internet hoje e encontrei um linda iniciativa da unicef.
a iniciativa constitui em convidar 80 estilista e artistas plasticos a criarem bonequinhas que serão comercializadas em prol da instituição. as criações foram vendidas no dia 17 de novembro em um evento em paris e o dinheiro arrecadado será usado em campanhas de vacinação em darfur, africa. chanel, stella mccartney e gucci estão entre os eslitilstas. essa, ao lado, e criação da kenzo. lindissima, não? bonecas mais helping africa mais estilistas glamurosos mais campanha em prol de vacinas... não poderia ter uma melhor combinação!
enfim, é bom ver uma instituição como a unicef combinando caridade com moda, pois, com isso, certeza tenho eu, que fisgará muitas mais pessoas a se envolverem em campanhas como essas.
aqui está o link para alguem, se é que alguem olha isso daqui, que se interessar dá checada nas outras (amei a da dolce & gabanna!!)
e já que estamos falando de paz, caridade and that kind of stuff, aprendam, garotos e garotas, de uma vez por todas que: bombing for peace, it's like fucking for virginity!


terça-feira, 25 de novembro de 2008

learn it before is too late

"a experiência me mostrou muito tarde que não se pode explicar os seres a partir de seus vícios, mas sim partindo daquilo que conservam intacto, de puro, daquilo que lhe resta da infância, por mais profundamente que seja necessário buscar."

georges bernanos.

sunny tuesday

olá, pessoas! (não se surprendam, estou de bom-humor, parabenizem-me!) sei que não tenho escrevido muito, mas é que ando em um periodo meio de "seca" de criatividade, mas como essa semana eu ganhei um notbook novo, à la sex on the city, eu tenho que escrever alguma coisa em homenagem a minha querida carrie bradshaw, mesmo quando deve ser a decima quarta vez que tento escrever alguma coisa mais sempre acabo apagando, pois acabo não vendo nenhum alivio, nenhum impacto e nenhuma pespectiva nos textos que ando escrevendo. faz parte do meu periodo de seca, acho que todo (futuro) escritor(a), que se prese, deve ter passado por isso...
mas por um outro lado a minha vida está mais tranquila (amém!!), todo o fervor de vestibular and all that kind of crap passou e a minha vida está começando a estabilizar novamente, quem sabe minha mente tambem não se estabilize, não é? não sei se é o espirito de ano novo chegando mas coisas estão começando a se encaixar, como era antes e já tenho planos, metas, promessas, filmes e livros, vários livros, para o proximo ano.
enfim, que se dane, juro que estou espremendo e espremendo mas não sai nada! não vou coneguir fazer nenhum texto longo, que explique alguma coisa da vida hoje, então hoje termino com um trecho de uma das minhas musias prediletas, produto da minha fase rock'n rollistica: angie, dos rolling stones, a canção mais otimista que pude pensar. hit it, mick!

"with no loving in our souls and no money in our coats
you can't say we're satisfied
but angie, i still love you, baby, ev'rywhere i look i see your eyes
there ain't a woman that comes close to you
come on baby, dry your eyes

but angie, angie, ain't it good to be alive
angie, angie, they can't say we never tried"

sábado, 15 de novembro de 2008

unknown identity

começo hoje como paciente. hoje não escrevo para os outro, escrevo para mim.
uma vez citei que esse blog é a minha segunda terapia, e hoje estou como só paciente. não estou como escritora (se é que posso considerar-me como uma).
hoje percebo que sempre utilizei livros e papeis (hoje em dia, blogs) como terapia. mas eu sempre agi como terapeuta, não como paciente, sempre explicando frases e dando lições de moral sobre a vida (ou, pelo menos, tentando). mas hoje, como já disse, estou como paciente.
eu estou exausta, cansada e tudo roda. meu emocional, tantas vezes, no passado, controlavel, hoje se descontrola e afeta o meu fisico. não como logo passo mal. fico ansiosa, nervosa, com sono e não consigo dormir.
é engraçado como a vida tem um modo engraçado, porém irônico, de fazer você perceber que você, a pessoa que você conhece desde... sempre, não passa de um desconhecido para si mesmo. que em cada situação que a vida lhe pônhe para passar você descobre um pouco mais sobre você. ao passar do tempo você vai crescendo e as situações da vida vão pedindo cada vez mais e mais de você até que você olha para si mesmo e não lhe reconhece, é um completo estranho. e isso, para um pessoa como eu, paranoica, é pertubador. você se sente impotente, você simplesmente não sabe qual é o outro lado seu que a vida lhe mostrará. isso é aterrorizando. é aterrorizante você não ter nem controle da sua propria personalidade, pois em cada situção você se mostra cada vez mais contraditório, pelo menos isso acontece comigo.
antes me achava uma pessoa equilibrada emocionalmente, que nunca tinha ficado nervorsa com uma prova, que não tinha medo de psicinas e nem de escuro, que nunca mudaria seus principios e que sempre seria pé no chão e birrenta, mas acima de tudo, sempre seria calma e nunca desceria do meu pedestal (como diz a minha mãe). que sempre teria o controle extato de todas as minhas emoções e sempre saberia lidar com as mesmas. hoje tudo muda. hoje mudo meus principios e idéias, amadureço e jogo fora, passo por cima e piso no meu orgulho. amadureço. mas, por outro lado, talvez em consequencia, me sinto mais criança do que nunca, com medo de escuro, de mar, do box do banheiro e de psicinas. criei manias e me deixo descontrolar e me deixo gritar, como uma criança. amadurecimento ou infantilização?
extremos não me fazem bem.
hoje tudo roda, me canso, me aborreço. e não tem remedio que me dê de volta o controle da minha vida.
hoje eu não passo de um mera paciente desconhecida virtual.

rock me and roll me,


PLEASE!

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

negative today

hoje não tem nenhuma frase que me toque ou me chame atenção, hoje não tem nenhum fato valha a pena analisar, hoje não tem nenhuma musica que me encante, que seja especial. esse "hoje" tem se prologado por muito tempo. hoje nem as lojas caras e os vestidos de seda me encataram.
nada me pareceu valioso hoje, hoje tudo apareceu falso. tá certo, tudo não, mas o que não me pareceu falso, me pareceu fragil, fácil de ser destruido. não estou falando de objetos, apenas. mas de vinculos, de amizades, de manias, de gostos, de sentimentos, entre um deles o amor.
amor que não importa o tamanho que seja, sempre haverá algo que quebre. perdoem-me os romanticos, mas quebra sim. rotina quebra, falta de rotina quebra, grude quebra, distancia estraçalha. hoje estou sem cabeça para "a distancia não muda nada" e frases desse tipo.
não sei se é tpm, deve ser, espero que seja, mas hoje cheguei em casa triste, normalmente chego zangada, sem paciencia ou a mistura dos dois, mas fazia um longissimo tempo em que não chegava em casa triste. triste, só triste, sem nenhum motivo (aparente). não briguei, nem discuti com ninguem, apenas vi as coisas com uma pitada a mais de negativismo hoje, me decepcionei. um coisa que sempre digo é que, depois da indiferença, decepção é o pior sentimento, tanto para se sentir, tanto para se receber. os que sentem, recebem uma sensação de que esse mundo não tem mais jeito, que amizades mais distancia nunca dá certo, que algumas serão só passageiras. você ver que tudo que você está vivendo pode ser só uma fase, que não existem mais pessoas boas (se é que alguma epoca fora repleta de bondade). é como se você visse tudo caindo aos pedaços. believe me, it's not a good feeling. eu particularmente, odeio. enfim, para os que recebem, o belo sentimento de decepção, é humilhante, é degradante. é terrivel. sem palavras.
e foi extamente isso que senti todo o dia, senti, não recebi. como eu já disse pode ser tmp, mas sendo ou não sendo, não deixei de sentir e não deixou de doer.
não quero nunca mais um dia como esses, sabem o porque? porque talvez eu esteja vendo toda a verdade, que eu escolho não ver. talvez não seja excesso de negativismo, talvez seja só a verdade. e nem eu, nem nenhum ser humano, acha facil ver a verdade, por mais explicida que ela esteja, então, por isso que existe o positivismo, uma farsa para que o mundo não se decepcione e caia em uma grande depressão.
mas hoje, só hoje, (eu espero) eu vi tudo, sem oculos, sem nenhum seleção. não sei a causa e tambem não sei o que essa experiencia implicou em mim, ainda. mas não gostei. não aceitei e não aceito olhar ao meu redor e ver decadencia.
mas amanha, eu espero, estarei de oculos, selecionando, só vendo e escutando o que eu quero, ignorando todos os fatos de que o meu mundo esteja prestes a ter um colapso.
assim espero que seja e ponto.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

excessos e ausencias

ontem o passado me atormentou, passado em todos os sentidos, o passado novo e o passado velho. ambos me atormentaram deixando-me extremamente necessitada de um cigarro, um trago não só bastava, tinha que ser um cigarro inteiro mas, considerando-me uma pessoa controlada, não fumei, tive oportunidades, mas não fumei.
mas meu outro vicio não pude controlar. ontem briguei, chorei, dramatizei, impliquei, implorei como tinha prometido a mim mesma que nunca mais iria fazer. mas ontem fiz. me desgastou mais ainda, me entristeceu, me embreagou.
como, meu deus do ceu, evitar que o passado apareça? como, meu deus do ceu, perdoar e esquecer? (um assunto que, by the way, já fora abortado aqui antes) como, meu deus do ceu, livrar-me desse vicio?
porque consegui eu, controlar um vicio quimico e não de um vicio...emocional? porque é tão dificil para a minha pessoa controlar-me em "não passar na cara de pessoas coisas do passado"? e foi "facil" para a minha pessoa recusar um cigarro, o objeto que contem substancias quimicas viciantes, as quais eu não uso há um belissimo tempo? esse assunto é cheio de aspas, de exceções.
isso me lembra a questão do esforço. será que é isso que me falta, esforço? sera que não estou querendo o suficiente, dando o suficiente de mim? pois, quando me vi não conseguindo subir um lance de escadas sem estar colocando os pulmoes para fora, percebi que tinha que parar, que para mim, cigarro bastava. coloquei um ponto nesse fardo agora, para não carrega-lo futuramente. fiz esforços, dei tudo que eu podia. e será que no meu outro fardo, no meu outro vicio, me falta esforço, me falta força de vontade, me falta coragem, me falta querer e me sobra medo? excesso e ausencias, sempre lado a lado.
mas como nos podemos medir nossos esforços? esse assunto tambem é cheio de perguntas e é ausente de respostas.
"um vício vai muito além de um hábito, na medida em que é, na realidade, um mecanismo de defesa com o qual criamos um relacionamento." ironico, não?
quando será que um relacionamento pode ser considerado um vicio? quando queremos sair mas não temos coragem, quando nos tornamos dependentes e quando essa dependencia não consegue nos fazer feliz, satisfeitos? perguntas fiz. retoricas, porém.
a verdade é que eu vivo, eu respiro um vicio. um vicio que não tem quimioterapia que dê jeito, me sufoca, empodrece meu coração, enfraquece minhas articulações.
será o meu vicio é um relacionamente ou o meu relacionamento é um vicio? essa não é retorica...

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

asa partida e dor

"essa saudade
o cigarro, a luz acesa
e a noite posta sobre a mesa
em cada canto da casa

asa partida e dor
gemido morto, amor
tão longe vai, tão longe vou

nuvem sem rumo é assim mesmo
eu não queria
a vida desse jeito
meu olho armando o bote sem futuro

fumaça
e continua o teu sorriso no meu peito
essa saudade, o cigarro, a luz acesa
e esta noite posta sobre a mesa...
em cada canto da casa

asa partida e dor
gemido morto, amor"


asa partida, fagner.

e continua o teu sorriso no meu peito

sabe aqueles dias em que você, finalmente cria coragem, não aquela coragem que você tanto almeja, mas a coragem de querer, que aquilo que você não quer, dê certo? quando você tem coragem de lutar contra sua propria vontade e simplesmente pensar no "bem maior". pois é, sabado, para mim, foi um desses dias, dias de ligeira epifania. eu tirei aquele chaveiro como quem joga fora um anel de noivado. eu estava realmente tentando, estava sendo destemida, não estava mais me prendendo por algumas bobagemzinhas que me lembrasse o passado. passado que antes era o novo e o passado de antes e o novo pra mim agora. que ironia. que ironia chamar de velho o que eu tanto denominava de novo antes.
enfim, eu me soltei, me soltei como as argolinhas prateadas do chaveiro se soltaram da minha chave. foi um momento triste, momento rápido, ligeramente inpensado, momento de despedida, despedida que eu deveria ter feito meses atras. eu odeio despedidas, mas adoro aeroporto. nós adoramos aeroporto. mas é passado, foi passageiro, paixão passageira, amor de verão, de férias. fico repetindo isso para ver se eu acredito, pois, para mim não importa o tempo, o quando e o porque, toda historia de amor, de paixão, por menor que seja, por mais longa que seja, é bonita, é importante, marca. ai! como marca.
"não quero que viremos estranhos" foi o que ele quis dizer hoje. para acabar com minha "soltura" (se é que essa palavra existe). mesmo sendo uma frase tipo "vamos virar amigos", que, alias, é muito chata de se escutar, essa frase me trouxe o chaveiro de volta, não fisicamente pois não quero pendura-lo novamente, mesmo possuindo um sentimento estranho de estar o traindo, não quero. para mim é retrocesso. raramente cometo retrocesso, acho estupidez, então não o penduro. mas eu não sei porque isso me prende. "não quero que viremos estranhos, te conhecer foi maravilhoso, lembre de ti quando ouvi "asa partida" é algum tipo de tortura? eu adoro e odeio asa partida, tambem me lembra dele.
eu respondi. respondi longas respostas, falando que nós nunca seremos estranhos, que se ele precisar eu não sou nenhuma estranha e nunca vou ser. respondi dizendo que agora tava tudo muito confuso, que agora era agora e eu não estava 100%, não quis dar esperanças, juro, só quis dizer o que muito, em vários momentos, me calava e ainda me cala, aquilo que travava minha garganta e ainda trava e me fechava e ainda me fecha, aquilo me deixava pensativa. e ainda me deixa. repondi que agora para mim era dificil pois, só sermos amigos, doía. respondi que gostava muito dele. e agora durmo arrependida e presa, presa àquele chaveiro. chaveiro que implora, toda vez o que o vejo, voltar para a sua chave.
covardia! não o prendo por covardia. pois só o prendo de novo quando não for retrocesso, quando criar coragem, se criar coragem. esse "se" que tanto me tortura.
e hoje eu passo a noite ouvindo a quarta música, do primeiro disco do cd duplo, ao vivo, do fagner, asa partida.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

running out of forgiveness

hoje em dia eu vejo que mundo dá voltas, literalmente, e que papéis são trocados. vejo que o mais certo de todos os ditados não é mais "nada que um dia após o outro", o que me parece o mais correto é "só se colhe o que se planta". nada mais certo que isso.
a vida muda, sentimentos mudam, cabeça muda, o mundo gira e o perdão está saindo de mercado.
hoje em dia eu vejo que a minha esperança de acordar, um belo dia, apaixonada, novamente pelo o velho é apenas, nada mais nem nada menos, que uma ilusão. o perdão está saindo do mercado.
hoje em dias as mascaras cairam, não é mais carnaval, é só uma quarta-feira, literalmente, cinzenta. os novos rostos são descobertos e não, necessariamente, desejados. o velho nunca poderá ser o novo.
eu rezo, eu peço, para seja lá o que tiver lá em cima, todo os dias para que o mundo pare de girar, tudo volte ao que era antes e tudo continue mascarado como era antes. peço para amar o velho e esquecer o novo, peço pra vida parar. ordeno para que o o mundo pare e deixe descer, como dizia raul seixas.
eu imploro para que o preço do perdão volte a ativa, para que sejamos capazes viver no passado e não lembrar do que é novo.
e mesmo com tudo isso, com todas as ordens, os pedidos desesperados, eu acabo isso com só mais uma ordem-desesperada. me deixa descer?

ain't it good to be alive?

hoje eu queria desabafar, falar nesse blog tudo que esta acontecendo na minha vida, deixar minha cabeça, minhas idéias e os meus ideais completamente expostos. mas eu não consigo, todo dia eu crio coragem e todo dia eu desisto.
hoje eu queria falar do que me aflinge, do que me deixar de coração apertado, de coração na mão, todos os dias. hoje eu queria ter coragem. todo dia eu crio coragem de ter coragem e todo dia eu desisto.
não queria falar o quanto eu me sinto fracassada em todos os setores da minha vida, profissional, amoroso, familiar. mas como tambem me sinto, um pouco, lá no fundo, talvez, feliz. e é disso que eu consigo falar hoje, de como eu sou feliz.
de como eu tenho saúde, boa educação, pais maravilhosos, pessoas amaveis que, ainda por cima, me amam. não aconteceu, absolutamente, nada de especial hoje para eu estar tão... feliz. e eu não estou, estou me tornando cada vez mais dormente e procurando, desesperadamente, sentir alguma coisa, mesmo que seja uma felicidade forçada e, talvez, fingida.
mas eu me sinto bem, mesmo com medo e aflita, ansiosa e nervosa, eu me sinto bem. ou pelo menos eu tento. pronto, falei, hoje eu estou feliz.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

balloon head

foram incotaveis as vezes em que, hoje, passei a mão na minha cabeça esperando encontrar alguma coisa.

sábado, 18 de outubro de 2008

saravá, poetinha!


"poeta
meu poeta camarada
poeta da pesada
do pagode e do perdão
perdoa essa canção improvisada
em tua inspiração
de todo o coração
da moça e do violão
do fundo

poeta
poetinha vagabundo
quem dera todo mundo
fosse assim feito você
que a vida não gosta de esperar
a vida é pra valer
a vida é pra levar
vininha, velho, saravá!"

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

tópicos

nervoso + aflita + cansada + com dor de cabeça + saturada + com consciencia pesada = vestibulanda com problemas na sua vida amorosa.
odeio epoca de vestibular, odeio. não consigo pensar em nada, não consigo escrever nada, criar nada; que é um fato, relativamente, engraçado, pois com esses sentimentos é que você, normalmente, consegue criar algo, escrever algum texto aflito e desesperado. mas eu não. eu não consigo escrever nada. nada que preste. eu estou com tão pouca criatividade que eu estou escrevendo sobre não conseguir escrever. ridiculo.
queria escrever uma coisa significativa, que faça clarear alguma coisa na minha cabeça hoje. alguma coisa... minha.
quero escrever sobre não amar alguem, sobre amar alguem, sobre fazer mudanças, sobre reviravoltas, sobre justaposições, sobre vicios, sobre o poder de desapegar, sobre confundir sentimentos, quero escrever sobre a coragem. coragem que tanto me falta...
mas a unica coisa que sai da minha cabeça bagunçada é isso, tópicos, sem nenhuma explicação. tópicos soltos de uma cabeça confusa tentando, desesperadamente, focar-se em algo. tópicos...

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

passa, inverno!

"não aprendi a dizer adeus 
não sei se vou me acostumar
olhando assim nos olhos teus
sei que vai ficar nos meus
a marca desse olhar.

não tenho nada pra dizer
só o silêncio vai falar por mim
eu sei guardar a minha dor
e apesar de tanto amor
vai ser melhor assim.

não aprendi a dizer adeus
mas tenho que aceitar
que amores vêm e vão
são aves de verão
se tens que me deixar
que seja tão feliz.

não aprendi a dizer adeus
mas deixo você ir
sem lágrimas no olhar
se adeus me machuca
o inverno vai passar
e apaga a cicatriz."

deixem-me em paz com o meu sertanejo
HOJE EU POSSO!

sábado, 4 de outubro de 2008

desabafo

"i wish, i hadn't seen
all of the realness
and all the real people
are really not real at all
the more i look the more i love
the more i cry the more i cry
as i say goodbye to the way of life i thought i had designed for me

then I see you standing there
wanting more from me
and all I can do is try
then I see you standing there
i'm all i'll ever be
but all i can do is try
try"

tudo que eu to tentando dizer há meses.
é só esperar passar agora e...
tentar.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

medo de amar

pela a primeira vez aqui, nesse blog, eu começo um post sem saber o que escrever, sem ter nada na cabeça, sem ter um conclusão ou um titulo já certo. eu simplemente estou escrevendo aqui me deixando levar pelas linhas, pelo teclado. me deixando fluir. porque que eu não encaixo isso na minha vida pessoal? porque por uma unica vez na minha vida eu simplesmente me deixo fluir, porque eu simplesmente não me entrego? porque eu não tenho a capacidade de começar uma coisa sem um titulo na cabeça e sem uma conclusão já feita? porque diabos eu não consigo ser impulsiva? como todas aquelas garotinhas, porra-louquinhas dos filmes que eu sempre adorei?
algum de vocês (se é que existe alguem que leia isso daqui) deve ser perguntar o porquê dessas perguntas retoricas. já que eu não tenho assuntos polemicos para discutir e frases surpreendentes para analisar, explicarei o porquê.
eu considero esse blog nada mais, nada menos como uma terapia. uma vez eu escutei uma coisa muito interessante, dizendo que a fala e a escrita é uma forma de organizar o pensamento. eu acredito piamente nisso, acredito que falando escrevendo você pode organizar, dissecar, analisar seus proprios pensamentos e, cosequentemente, resolver muitos problemas. então, depois de muito tempo me fechando e tentando me resolver e me analisar vi que isso me cansava. e cansou. arranjei uma psicologa, que por sinal é ótima, e criei um blog. estou falando e escrevendo e tentando me sentir confortavel como todo essa nova coisa de se expor, mesmo que seja em blog escondido com pouquissimas informações minhas e com uma psicologa que fez um juramente que inclui o sigilo médico. mesmo como tudo isso eu ainda não me sinto completamente confortavel em me expor. enfim, vocês deviam tentar, é uma ótima terapia.
pois eu acabo aqui, sem começar e sem acabar, eu acabo.
eu acabo e começo com um belissimo texto de vinicius (creio que não tenha um outro jeito melhor de acabar, nem de começar), que o chico musicalizou,
medo de amar:
"vira esta folha do livro e se esqueça de mim.
finja que o amor acabou e se esqueça de mim.
você não compreendeu que o amor é um mal de raíz.
e que ter medo de amar não faz nimguém feliz.
agora va a sua vida como você quer, porém não se surpreenda se uma outra
mulher, nascer de mim.
como do deserto uma flor
e compreender que o ciúme é o perfume do amor"

terça-feira, 23 de setembro de 2008

"i don't love you anymore"

eu adoro assistir filmes - principalmente os tocantes, importantes (para mim), que passam uma mensagens significativa - trocentas vezes, não todo dia, mas sim uma vez em cada ano. para mim é como eu meço a minha mudaça do meu ponto de vista durante os anos, pois toda vez que eu assisto um filme cheio de mensagens pela a trilionessima vez, para mim, ele sempre cria uma nova pespectiva, eu sempre noto uma coisa nova, uma coisa que não tinha percebido na ultima vez, poderia ser pela falta de maturidade, pela falta de compreensão ou pela falta de "mente aberta". é sempre um prazer me ver evoluindo, principalmente na questão de ponto de vista, maturidades, essas coisas.
but, let's go to the point: eu acabei de assistir closer (pela a zilionessima vez, para variar um pouco). não tinha visto esse filme há um bom tempo e vê-lo quase agora não foi proposital (estava rodando pelo guia de progamação da sky e achei interessante e resolvi vê-lo novamente). eu sempre adorei esse filme, o jeito que ele se projeta na tela (by the way, de um forma dificil), as frases, o cenário, as profissões dos personagens (achei uma muito legal o carinha ser escritor de obituário), enfim sempre gostei do filme. mas hoje, como sempre, eu me peguei pensando sobre a frase do final, quando a alice diz "i don't love you anymore" e como ela percebe isso: em um pequeno periodo de tempo. como uma pessoa sabe, em um pequeno periodo de tempo, que ela não a ama mais o seu companheiro? como? eu não sei se é porque eu sempre fui muito racional nas minhas escolhas e nos meu sentimentos (não façam isso, eu não recomendo!) que, para mim, não faz sentido você resolver uma coisa, consideravelmente, importante em tão pouco tempo. para mim (me incluam no clube da "mulheres que pensam demais") eu sempre tenho que pensar tudo, todos os acontecimento, todo os gestos, as palavras over and over and over again.
eu sei, eu sei, que na vida existem pequenos (e raros) momentos de, digamos, epifania. mas como uma pessoa sabe que não ama outra? ou ela simplesmente... sabe? eu creio que seja quando ela coloca na balança todos os sentimentos do passado com os sentimento de agora. é assim? e se os de agora forem influenciados por alguem de fora? isso significa que você instantaneamente parou de amar essa pessoa, significa que você tem que larga-la e que você não poderá se apaixonar por ela novamente? porque, enfim, todo mudno merece um segunda chance. opa! estou levando para o lado pessoal... ou não?
eu parei agora por exatemente sete minutos pensando nessas perguntas e as lendo desesperadamente várias e várias vezes, esperando, esperançosa, um momento epifânico, mas eu creio que a epifania nunca vem quando queremos. epifania se resume, isso sim, em uma coisa espontanea.
mas a pergunta de um milhão de dollares, a que não quer calar, é: can i wait? eu sou capaz de esperar pelo momento de epifania?

"mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
até quando o corpo pede um pouco mais de alma
eu sei, a vida não pára"

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

my favorite single girls


na minha foto mais que favorita.

forgive and forget

eu começo esse post com uma simples pergunta: Can a person forgive without forgetting?
pode uma pessoa conseguir colocar uma pedra no passado acreditando na palavra de alguem? eu não estou falando de confiar ou não, porque, muitas vezes, uma pessoa confia na outra mas, mesmo assim, não consegue esquecer o que passou - o que lhe machucou, o que foi um desrespeito e uma falta de consideração tremenda. so what's the difference of FORGIVING AND FORGETTING?
esse final de semana eu ouvi uma historia que me fez passar noites em claro pensando. aí vai: um amigo meu conhece uma amiga que conhece outra amiga que namorou com um cara por muito tempo depois casou e teve dois filhos. no quinto ano de casado eles se separaram, por não dar certo mesmo. mas um tempo depois, essa pobre moça descobriu que seu ex-marido, enquanto era casado com ela, ao mesmo tempo (um pleonasmo vicioso só para dar enfase), namorava a IRMÃ dela.
cara, eu já ouvi milhares de historias de corno em mesa de bar, mas essa me deixou, eu não quero dizer pena, mas aflita por essa moça. sério! o que leva um cara que namorou anos e anos com uma pessoa, teve dois filhos com ela, casar com ela e depois de casado namorar com a irmã dela?! meu deus, eu já ouvi - vivi, vi - muita sacanagem, mas essa foi fora do sério. irmã, pô, IRMÃ.
mas a parte mais unbelievable dessa historia foi que, essa moça, depois de tudo isso, trata a irmã de uma forma normal, como se a ingrata da irmã não tivesse dormido e se relacionado emocionalmente com seu o marido de quatro anos e namorado de cinco. e eu admiro essa moça como nunca admirei alguem. eu acho que nem eu (nem ninguem) que nunca passou por isso, consegue imaginar o tamanho da força, da coragem, da humildade, do amor que essa moça teve. então ai vem a pergunta de novo: pode um pessoa perdoar (de verdade) sem esquecer?
eu creio que toda vez que essa moça vê a irmã dela, ela só consegue ver traição, sacanagem e uma vadia. mas como diabos ela consegue fingir que nada aconteceu? eu sei que o ser humano tem uma ernome capacidade de fingir sentimentos, sensações, de aguentar coisas que não devia, porque por mais que a mulher seja irmã dela eu não a julgaria se a moça desse um puta-de-um-tapa-na-cara na irmã e nunca mais falasse com a mesma, não a julgaria mesmo! então cara, como diabos ela consegue? tudo bem, tudo bem, familia é familia, mas uma irmã dessa não merece um conceito de familia. "A família representa um grupo social primário que influencia e é influenciado por outras pessoas e instituições (...) A família é unida por múltiplos laços capazes de manter os membros moralmente, materialmente e reciprocamente durante uma vida e durante as gerações." na minha opinião, com toda sinceridade do mundo, não existe "laços" o suficiente capazes de esquecer e colocar uma pedra em cima desse tipo de traição, "laços" capazes de "manter os membros moralmente, materialmente e reciprocamente durante uma vida e durante as gerações" se houver, that's one hell of a laces! mas chega de falar da moça! essa é uma situação bem mais profunda e fora da realidade das que eu quero citar. então, só para concluir a historia: cheers para a moça, she deserves it!
mas a pergunta ainda não se calou, podemos nós, perdoarmos sem esquecermos? podemos nós, lidarmos com uma situação que envolve, traição, mentiras, falta de consideração ou falta de respeito? podemos nós, não ficarmos inseguros e paranoicos com o que aconteceu? nós não temos - nem nunca teremos - essas respostas sem tentarmos lidar com situação. então temos que deixar fluir, boys and girls, temos que tentar não ficar paranoicos e temos que tentar (e querer tambem, porque se a vontade ficar um milhão de vezes mais dificil) enfrentar a situação com a mente mais aberta possivel, com todos os "muros" derrubados, sem nenhum pé atras e com a cara (o coração) e a coragem.
mas o que que nós fazemos quando não queremos?

love to love

"Amar, antes de ser um sentimento, emoção, vontade ou prazer, antes de tudo, amar é uma decisão."
quem diabos inventou essa frase? porque que amar não pode ser simplesmente um sentimento, um estado de espirito, tem que ser uma decisão? porque que amar não pode ser uma coisa boa, leve, plena...? porque se as pessoas conceituam o amor como, antes de tudo, uma decisão, amar se resume, então em uma coisa ruim. alguem aqui já gostou de tomar uma decisão? de abrir mão de uma coisa para ficar com outra? principalmente quando essa decisão é relacionada ao amor? quando foi que ficar dividido entre duas relações (amorosas) foi bom? principalmente quando uma é completamente (!) diferente da outra.
é nessas horas que eu entendo quando algumas pessoas dizem que o ser humano é versátil. porque se você pode, ao mesmo tempo, se envolver em duas relações (ou mais) e gostar das duas situações, sendo que uma é completamente diferente da outra, você pode considerar-se um pessoa versátil (ou simplesmente uma pessoa que não sabe o que quer?). é nessas horas em quem eu não tenho a mínima ideia de quem eu sou. ou será que, em alguma dessas relações, eu não estou sendo eu mesma? essa é a pergunta que fica, que me atormenta.
a verdade é que nos temos que parar com as auto-sabotagens, com as malditas inseguranças, os medos sem motivos, as paranoias... a verdade é que nos temos que LOVE TO LOVE, amar o verbo amar. eu sei que parece clichê e que, muitas pessoas (inclusive eu), não acreditavam (ou nem acreditam) em coisas clichês, mas é no clichê - nas coisas obvias, nas coisas simples - que se resolve a vida. é como aquela velha frase "estava embaixo do meu nariz e eu nem percebi". mas é verdade, se, pelo menos uma vez na vida, nós nos entrergarmos e jogarmos tudo para o alto e simplesmente amarmos amar alguem, se nos ficarmos nos prendendo pelo medo (muitas vezes desnecessário) nos podemos perder a nossa "chance of a lifetime".
então, garotos e garotas, sejam corajosos, pelo menos uma vez na vida. esqueçam razão, medo, insegurança, pelo menos uma vez na vida. sigam seu lado emocional, mas, é claro, priorizando o seu bem estar. não tenham que aprender a amar alguem, amem amar alguem, pelo menos uma vez na vida.
o problema é que nos todos sabemos disso, mas é como dizem "falar é fácil, dificil é fazer".
so do you have the guts or not?