sexta-feira, 24 de outubro de 2008

running out of forgiveness

hoje em dia eu vejo que mundo dá voltas, literalmente, e que papéis são trocados. vejo que o mais certo de todos os ditados não é mais "nada que um dia após o outro", o que me parece o mais correto é "só se colhe o que se planta". nada mais certo que isso.
a vida muda, sentimentos mudam, cabeça muda, o mundo gira e o perdão está saindo de mercado.
hoje em dia eu vejo que a minha esperança de acordar, um belo dia, apaixonada, novamente pelo o velho é apenas, nada mais nem nada menos, que uma ilusão. o perdão está saindo do mercado.
hoje em dias as mascaras cairam, não é mais carnaval, é só uma quarta-feira, literalmente, cinzenta. os novos rostos são descobertos e não, necessariamente, desejados. o velho nunca poderá ser o novo.
eu rezo, eu peço, para seja lá o que tiver lá em cima, todo os dias para que o mundo pare de girar, tudo volte ao que era antes e tudo continue mascarado como era antes. peço para amar o velho e esquecer o novo, peço pra vida parar. ordeno para que o o mundo pare e deixe descer, como dizia raul seixas.
eu imploro para que o preço do perdão volte a ativa, para que sejamos capazes viver no passado e não lembrar do que é novo.
e mesmo com tudo isso, com todas as ordens, os pedidos desesperados, eu acabo isso com só mais uma ordem-desesperada. me deixa descer?

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