gente, o novo ano está, praticalmente, no outro quarteirão e nesse post de hoje eu queria fazer um balanço desse meu ano estranho.
depois de um ano de pré-universitário, recheado de surpresas e pressões, de términos e começos, de progressos e retrocessos mas, enfim, esse ano acabou, e começo o proximo com uma nova agenda, com uma nova cabeça, com um novo coração, com novas pessoas e com uma nova fase, também, recheada de entusiasmo.
"o ano passou tão rápido, estavamos em julho e agora estamos em dezembro!" é a frase que ouço todo tempo de várias pessoas e todas fazem o favor de recitar isso sempre com uma pitada de alegria e surpresa. pois agora eu lhes dou a minha resposta, para mim, o ano demorou, não querendo soar mal-agradecida pois, continuo inteira e os meu queridos também, mas esse ano-recheado demorou. eu sei que, provavelmente, terei anos piores com situações mais trágicas, por que estou na fina flor da idade e ainda nem começei a parte dificil, mas esse ano foi cruel e, sem duvida nenhuma, o mais importante até agora. foi o ano que me rendi e ao mesmo tempo me vi corajosa como nunca. me rendi à terapias, aos blogs e às mudanças, fui corajosa o suficiente para mudar e conhecer pessoas novas, como conheci. conheci um novo mundo fora daquelezinho que vivia, com o mesmo colégio, as mesmas pessoas, as mesmas intrigas. e hoje vivo o novo, turma nova porém, não mais importante que a velha.
conheci novos sentimentos, descobri novas sensações, conheci um amor novo, nele quis ficar, mas o deixei. vi, pela a primeira vez, a cara da raiva, do ressentimento, da mágoa... e por um outro lado, conheci o perdão de verdade e, consequentemente, vi a dor, vi e senti.
amei novos, e regredi para os velhos, sempre querendo me sentir segura e hoje não concluo nada, não sei ao certo se foi o certo, mas, enfim tudo ainda gira em de um longo periodo de avaliação.
conheci o que é sacrificio e percebi o quanto machuca. soube como é gostar e de uma pessoa de um modo que foi melhor me machucar do que machuca-la. mas também adulei, me fingi de madura algumas vezes, outras de besta, para bem passar.
descobri um milhão fatos e conclui um zilhão de conclusões, e no outro minuto vi que todas eram, na verdade, clonclusões fracassadas, porque, afinal, nós nunca saberemos tudo, não e verdade?
recebi promessas, juras de amor, mágoas, telefonemas tristes e outros extremamente felizes, recebi sacrificios e alianças de eterno amor. e chorei! ai, meu deus, como eu chorei... de rir, de amor, de desamor.
parei com vicios físicos e psicológicos, abri mão de alegrias para ver quem eu amo bem e percebi como os nossos joelhos são importantes nessa minha idade.
mas hoje vejo como cresci e cresço todo santo dia, hoje concluo que sou uma boa pessoa e nada nem ninguem vai tirar isso de mim, vejo que tenho boas e más intenções, como todo mundo. hoje deixo a inveja de lado, acredito no bem maior e, principalmente, acredito nas pessoas. hoje desisto das mentiras e, nesse exato minuto, certeza tenho eu, que mais vale ser honesta e colher os frutos da verdade, do que ser outra pessoa para agradar mentes alheias.
mas hoje eu ainda fraqueijo pelo um pequeno-grande amor, ainda minto mentirinhas pequenas e ainda duvido do perdão, hoje tenho recaídas, mas eu sei que é tudo um questão de tempo e aperfeiçoamento.
hoje eu olho para esse ano-desastrado e lembro de tudo, de absolutamente tudo, com um pleno sorisso no rosto. hoje eu prezo por tudo que eu aprendi, por tudo que foi dito, por todas as pessoas que conhecia, principalmente aquelas que foram embora.
hoje prezo pelo perdão, principalmente, e pelo recomeço, porque ainda hoje eu acabo com a frase que tudo começou: every ending it's just a new beginning.
amém!
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