quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

all my loving to you

escrevo hoje para ti.

hoje fuchicando o orkut, como tu sempre me reclamou, descobri um blog fantastico. um blog de uma mulher que perdeu o marido enquato esperava o filho deles dois e hoje escreve um blog com vários pensamentos dela, e-mails dele, fotos de ambos para mostar ao filho, francisco, posteriormente.
esse blog me bateu com força. só de pensar em ter uma vida contigo e ter um filho e de repente tu ir embora, me arraca o coração. essa ideia me consome de tal jeito que chego a ficar aflita, chorando por pela mulher e por mim, com o coração na mão.
por isso eu quero te dizer, que eu não consigo ir sem ti, não sou tão forte quando ela, eu não consigo, eu não consigo e pronto. eu te reneguei nesse blog tantas vezes tentando mostrar que não te amo incondicionalmente, agindo como eu sempre detestei que tu agiste, indiferente, agindo como se eu eu seguiria bem sem voce. me forcei tanto a imaginar tendo uma vida e uma familia com outra pessoa, me forcei tanto a me convencer que não preciso de ti. transformando apenas isso tudo em uma grande atitude imatura de me pôr sob você, de ser maior que você, de, com as minhas proprias mãos, lhe redimir e me recompensar por tudo que você fez comigo, atitude do, acreditem ou não, ele existe, ego feminino.
desculpa, meu amor. desculpa se disse que seria dificil perdoar, porque eu te perdoo como nunca perdoei alguem, sempre te perdoei desde do incio e me sinto culpada agora por te maltratar.
e hoje olhando, com um nó indesatável na garganta, para aquele blog percebo que te amo, que é contigo que eu me imagino tendo dois filhos, um cachorro, um gato, um papaguaio, um pato e uma casinha. e sei que eu ficaria, indescritivelmente, arrasada se não puder realizar, pelo menos, um pouquinho dessa nossa fantasia. mas ao mesmo tempo que me desculpo e me judio por precisar de um blog para derrubar essa minha minha ficha grossa de anotações, mesmo sabendo que te amava e que te perdoei há um longo, longo tempo mas nunca tive coragem de dar o braço a torcer.
mesmo desconfiando que tu nunca vai ler isso tudo, eu te faço um pedido indireto de perdão, perdão por te negligenciar, pela descompaixão, mas isso tudo faz parte da mágoa, do medo, da insegurança, que, infelizmente, tu, amor, me acrescentaste mais um pouco com essas tuas e nossas idas e vindas.
o importante que é que tu ainda reside aqui, em mim, na minha cabeça, nos meus planos e fantasias. apesar das ida e vindas, das milhares de tmp's, da mentiras e dos impulsos, nós, não só você mas eu tambem, estamos, agora, bem aqui, mesma pagina. sem negligenciamentos, indiferenças e com as nossas disposições, ambas do mesmo tamanho.

eu te amo, meu amor, porque esse nosso amor foge de dicionários e de vários regulamentos.
eu te amo porque não amo bastante ou demais a mim.

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