quinta-feira, 27 de novembro de 2008

perdão para um deus cruel

"quando, violentada e morta,
a menina no ceu acordou,
veio-lhe ao encontro a virgem
que assim a saudou:
"vem, querida e pura menina,
perdoa ao deus que permitiu
a grande dor que sofreste".

quando, esfomeado e em trapos,
o mendigo ao ceu chegou,
a virge, envergonhada,
de cabeça baixa, lhe falou:
"perdoa, te peço, ao deus
que, na terra, te abandonou".

quando, assutado e inseguro,
o cego, às portas do céu, parou,
a virgem, com doçura,
pela a sua mão o guiou
e, mostrando-lhe aluz
que do trono vinha,
em um sussurro implorou:
"perdoa, sem em vida
um pouco de sua luz
ele te negou".

quando, cansada, suja, feia,
ensanguentada,
a enorme multidão de todos os mortais
as portas do reino alcançou,
a virgem, ajoelhada e de mãos postas.
com lagrimas no doce rosto, clamou:
"perdoem, se um dia,
tomando de barro e
em sua propria imagem inspirado,
deus pai o homem criou".

angela gutiérrez.

dois lados da mágoa

platão uma vez disse que o amor é uma cobrança eterna. que o ato de amar constitui em dar ao outro o que não se tem e pedir o que o outro não possui. então, vindo dessa ideia, platão inventou o amor platonico, que prega que, o amor é só um sofrimento, uma dor e que, então, é melhor nós nos preservarmos dele, amando em anonimato, amando platonicamente.
se opondo completamente a platão, vinicius (de moraes) uma vez disse, em sua mais bela canção (que, inclusive, já a coloquei aqui), que o medo de amar não faz ninguem feliz.
diante desse dois comentários feito por gênios de outra epoca, eu confesso que não sou nenhuma cética, como, em muitos textos, pareço. não digo que sou descrente no amor, pois amo. amo o simples e o complicado, amo os bichos, amo e, nas pessoas, eu acredito. sempre me vi uma pessoa completamente capaz de amar e ser amada. mas hoje em dia, conforme as circunstancia as quais passei, me vejo com medo, com receio. me vejo incapaz de entregar-me tanto ao desconhecido quanto ao já conhecido, e as vezes me pego pensando se isso não está me privando de alguma coisa, quer dizer, de alguma coisa (odeio escrever "coisa", desculpem-me) eu sei que ele (o medo) está, na verdade eu não sei do que ele me priva, não sei se é um sofrimento ou uma alegria.
agora pergunto: será que proteger-se do desconhecido (e conhecido) é coerente em uma garota como eu, nova e cheia de vida? será que proteger-me, privar-me só irá me tornar amargurada? será que é correto, depois de um certo tempo, viver a sua vida na sombra do seu medo? enfim, analiso essas perguntas de cabo a rabo e concluo que me incluo como meio-termo, entre as duas teorias. não acho que platão esteja completamente certo, não acho que a solução para os nosso problemas amorosos resume-se na adoção do amor platonico, não acho que se isolar da visa amorosa e ver só de longe esteja certo, acho que você deve viver, vivenciar esse tal de amor. mas tambem não creio que você deva vivencia-lo como o mais romantico dos poetas (vinicius) fala (e faz, porque o mesmo casou-se com 9 mulheres ao longo da vida boemia e jura de pé junto que amou todas). acredito que as pessoas, depois de um certo tempo de vida e depois de uma certa quantia de mágoas, deva encontrar o equilibrio entre a emoção e racionalidade, entre o amor platonico e a entrega total.
mas, lá no fundo, no fundo mesmo, gostaria eu, de viver duas vezes, de saber qual dos dois jeitos há mais beneficios. mesmo acreditando em partes das duas teoria, eu desacredito.
como será que amar platonicamente aquele ser que idealizamos como perfeito em todas as maneiras, sem nenhuma mágoa, se nenhum coração partido, sem nenhum descanto, deve ser pior que amar o feio, o ser humano bonito, porem feio, com defeitos e capaz de causar destroços? ao mesmo tempo me pergunto o contrario, como será que amar só no pensamento, sem o beijo, sem o toque, seja melhor do que amar no fisico, do que conhecer a pessoa e ama-la, ama-la mesmo com todas as falhas, ama-la conhecendo todos os defeitos?
então, digo e repito, mesmo acreditando, descrente sou de todas as teorias, a duvida paira no meu mundo, porem só poderei mata-la se poderei eu, conhecer os dois lados.
eu termino com o meu unico desejo: eu queria viver duas vezes.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

minha arca

eu adoro filme, sou cinéfila. assisto todos, os bestas, o interessantes, os dramático, os romanticos, os assustudores, todos. e gosto da maioria, não tenho muita besteira, a minha unica restrição são filmes de zumbis e mesmo assim, com nada a fazer, posso ser capaz, talvez, de assistir. eu posso dizer que admiro a arte do cinema, por exemplo, agora, ao mesmo tempo, escrevo e "assisto" "alguem tem que ceder", com a diane keaton e jack nicholson que, por sinal, é maravilhoso, mas não é dele que gostaria de comentar.
um dia desses estava bulindo pela progamação da sky e vi que ia passar "a volta do todo poderoso", filme engraçadinho com o steve carrel e que, by the way, é um comediante bem conceituado nesses ultimos tempos, hilário e que fez vários outros filmes que adoro. enfim, fui assistir. é um história sobre um deputado recente eleito que terá que se mudar para washington, capital dos estados unidos, para execer a função. é aquela mesma historinha sobre o pai que trabalha demais e que não dá atenção aos filhos... só que de repente começa a acontecer estranhos fatos, seu relogio fica alarmando, mesmo desligado, as 6:14, sua barba crescer sem limites e animais começam a segui-lo (ps: como eu sou um otima contadora de historias, essa comedia, sendo contada por mim, está mais parecendo um filme de terror, mas não se incomodem, o filme é engraçadinho). com isso e com alguns outros fatos que não estou muito bem lembrada, leva o deputado a abrir a biblia no capitulo 6, vesiculo 4, e que é exatemente a pagina que conta quando noé descobre que ele deve construir um arca e blá blá blá, vocês conhecem a historia... pois bem, ele, que era relativamente cético, começou a acreditar e começou a construir um arca.
deus aparecia a ele como, não mais nem menos, e já esperado (pois ele sempre faz a papel de deus negro), morgan freeman. o mesmo, aparece para a mulher do deputado, a qual o deixou por pensar que ele estava louco, dizendo que: (ai vem a parte que, depois de muita enrrolação, queria falar) se você pede a deus para ter coragem ele não lhe dá coragem, ele lhe dar uma oportunidade de ser corajoso; se você pede a deus uma familia unida... blá blá blá, vocês entenderam.
enfim, isso grudou na minha cabeça nos ultimos dias (e só hoje tive criatividade o suficiente para escrever um texto descente sobre isso). eu não sou nenhuma cética, mas tambem nenhuma catolica apostolica romana, tenho meus proprios principios, não concordo, em grande maioria, com as "lições de moral" da biblia, não vou a igreja para assistir missa e nem costumo rezar. mas acredito... acredito em alguma coisa, em uma força maior, em um bem maior. sei lá, como dizem a maioria dos brasileiros: religião, futebol e politica não se discute.
chegando ao ponto, essa frase me fez refletir sobre várias coisas que tenho feito nesse ultimos anos, tudo bem, tudo bem, corajosa sempre soube que nunca fui, mas, eu acho que para todo mundo, sempre existe um limite para covardia. e eu, ultimamente, tenho sido muito covarde, mais que o costume e, consequentemente, atravesando esse limite. tenho evitado certas situações, tenho passado por cima de certos sentimentos e, confesarei, que tenho até mentido para certas pessoas. e não pude não me perguntar se era porque essa "forçar maior" estava me "mandando" muitas oportunidades de ser corajosa e eu, simplesmente, não estou sabendo (ou querendo) apriveita-las. pois, todo ano, ao passar de todo ano, enquanto pulo ondinhas no mar (ok, é brega, eu sei, ninguem mais faz isso, só mamães e titias, mas isso não acontece sempre, believe me! só uma vez ou outra) eu peço, eu peço para ser mais corajosa no ano que vem, peço para ser aquelas meninas porra-loucas que sempre vejo nos filmes, peço, até mesmo, para ser impulsa e muitas vezes egoista, peço para pensar mais em mim, para aproveitar-me mais sem restrições, em alguns casos, querendo agradar só a mim e a mim somente. peço tudo isso, todos os anos e hoje pensei: será que estou recebendo mas estou sendo, como sempre, muito covarde para ver? porque, pode acreditar, o tanto de "oportunidades" que eu recebi para se corajosa, para fazer atos impulsivos e emocionais, foram incontaveis nesse ano.
confeso aqui, no meu blog, na internet, que é acessada por um trilhão de pessoas (ou mais) durante o dia, as quais possuem livre acesso a esta pagina, que sou covarde, e que nesse ano fiz progresso, agradeço, mas que tive enormes oportunidades de ser corajosa e não fui, porque, simplesmente, eu, literalmente, escolhi não ser. amarelei. confeso. confeso que nesse ano não progredi em questão de coragem. mas eu peço, todo ano, e sempre pedirei, ao pular as minhas 7 ondinhas bregas, para que seja corajosa. porque no final do ano eu viro otimista e sempre peço e penso que virarei, ao longo do proximo ano, corajosa o suficiente para ver e querer as minha oportunidades.
mas, no final das contas, lá no fundo, peço para a "força maior" (eu pareço o mestre yoda falando isso) ser mais paciente, para que os anos passem e para que minha cabeça mude, peço às ondinhas para serem mais compreensivas e, peço, com todo otimismo que posso ter, que eu seja feliz, feliz corajosa ou feliz cega e covarde, porque, pode parece cliche (é cliche!!), no final é isso que importa mesmo.
o que importa é que eu vou construindo, ao longo dos anos, minha propria arca de pedidos e desejos, infalivel ou não a diluvios.


ps: aproveitem o meu otimismo, pois ele só vem de ano em ano.
ps²: parabenizem-me por ter saído da maldita seca! fiz um texto longo!

rápido e esclarecedor

eu estava olhando os meus post "antigos" e vi que tenho me mostrado uma bregazinha que só gosta de fagner, só escuta sertanejo e que descobriu rolling stones agora, então esse post rápido é só para deixar bem claro que eu NÃO SOU! eu gosto de rock, samba de raiz, bob dylan, elvis, caetano, chico, amy, nara leão, janis e derivados. e sou assim desde sempre.
outra coisa que quero comentar é que, eu não uso letras maiusculas e alguns acentos porque geralmente escrevo no pouquissimo tempo que tenho e acabo esquecendo, não é porque sou analfabeta, minha gente!

just to make it clear.

bonecas, africa, chanel...



primeiro de tudo: how cute is that?!
aproveitando o meu bom-humor e continuando a sequencia de alguns post bem-humorados, lhes mostro um bem mais colorido. a foto ao lado é de uma adoravel bonequinha que me deixou de muito bom humor hoje (não, não a ganhei, quem dera!!).
ela levantou o meu humor quando estava fuxicando e, consequentemente, matando o meu tempo na internet hoje e encontrei um linda iniciativa da unicef.
a iniciativa constitui em convidar 80 estilista e artistas plasticos a criarem bonequinhas que serão comercializadas em prol da instituição. as criações foram vendidas no dia 17 de novembro em um evento em paris e o dinheiro arrecadado será usado em campanhas de vacinação em darfur, africa. chanel, stella mccartney e gucci estão entre os eslitilstas. essa, ao lado, e criação da kenzo. lindissima, não? bonecas mais helping africa mais estilistas glamurosos mais campanha em prol de vacinas... não poderia ter uma melhor combinação!
enfim, é bom ver uma instituição como a unicef combinando caridade com moda, pois, com isso, certeza tenho eu, que fisgará muitas mais pessoas a se envolverem em campanhas como essas.
aqui está o link para alguem, se é que alguem olha isso daqui, que se interessar dá checada nas outras (amei a da dolce & gabanna!!)
e já que estamos falando de paz, caridade and that kind of stuff, aprendam, garotos e garotas, de uma vez por todas que: bombing for peace, it's like fucking for virginity!


terça-feira, 25 de novembro de 2008

learn it before is too late

"a experiência me mostrou muito tarde que não se pode explicar os seres a partir de seus vícios, mas sim partindo daquilo que conservam intacto, de puro, daquilo que lhe resta da infância, por mais profundamente que seja necessário buscar."

georges bernanos.

sunny tuesday

olá, pessoas! (não se surprendam, estou de bom-humor, parabenizem-me!) sei que não tenho escrevido muito, mas é que ando em um periodo meio de "seca" de criatividade, mas como essa semana eu ganhei um notbook novo, à la sex on the city, eu tenho que escrever alguma coisa em homenagem a minha querida carrie bradshaw, mesmo quando deve ser a decima quarta vez que tento escrever alguma coisa mais sempre acabo apagando, pois acabo não vendo nenhum alivio, nenhum impacto e nenhuma pespectiva nos textos que ando escrevendo. faz parte do meu periodo de seca, acho que todo (futuro) escritor(a), que se prese, deve ter passado por isso...
mas por um outro lado a minha vida está mais tranquila (amém!!), todo o fervor de vestibular and all that kind of crap passou e a minha vida está começando a estabilizar novamente, quem sabe minha mente tambem não se estabilize, não é? não sei se é o espirito de ano novo chegando mas coisas estão começando a se encaixar, como era antes e já tenho planos, metas, promessas, filmes e livros, vários livros, para o proximo ano.
enfim, que se dane, juro que estou espremendo e espremendo mas não sai nada! não vou coneguir fazer nenhum texto longo, que explique alguma coisa da vida hoje, então hoje termino com um trecho de uma das minhas musias prediletas, produto da minha fase rock'n rollistica: angie, dos rolling stones, a canção mais otimista que pude pensar. hit it, mick!

"with no loving in our souls and no money in our coats
you can't say we're satisfied
but angie, i still love you, baby, ev'rywhere i look i see your eyes
there ain't a woman that comes close to you
come on baby, dry your eyes

but angie, angie, ain't it good to be alive
angie, angie, they can't say we never tried"

sábado, 15 de novembro de 2008

unknown identity

começo hoje como paciente. hoje não escrevo para os outro, escrevo para mim.
uma vez citei que esse blog é a minha segunda terapia, e hoje estou como só paciente. não estou como escritora (se é que posso considerar-me como uma).
hoje percebo que sempre utilizei livros e papeis (hoje em dia, blogs) como terapia. mas eu sempre agi como terapeuta, não como paciente, sempre explicando frases e dando lições de moral sobre a vida (ou, pelo menos, tentando). mas hoje, como já disse, estou como paciente.
eu estou exausta, cansada e tudo roda. meu emocional, tantas vezes, no passado, controlavel, hoje se descontrola e afeta o meu fisico. não como logo passo mal. fico ansiosa, nervosa, com sono e não consigo dormir.
é engraçado como a vida tem um modo engraçado, porém irônico, de fazer você perceber que você, a pessoa que você conhece desde... sempre, não passa de um desconhecido para si mesmo. que em cada situação que a vida lhe pônhe para passar você descobre um pouco mais sobre você. ao passar do tempo você vai crescendo e as situações da vida vão pedindo cada vez mais e mais de você até que você olha para si mesmo e não lhe reconhece, é um completo estranho. e isso, para um pessoa como eu, paranoica, é pertubador. você se sente impotente, você simplesmente não sabe qual é o outro lado seu que a vida lhe mostrará. isso é aterrorizando. é aterrorizante você não ter nem controle da sua propria personalidade, pois em cada situção você se mostra cada vez mais contraditório, pelo menos isso acontece comigo.
antes me achava uma pessoa equilibrada emocionalmente, que nunca tinha ficado nervorsa com uma prova, que não tinha medo de psicinas e nem de escuro, que nunca mudaria seus principios e que sempre seria pé no chão e birrenta, mas acima de tudo, sempre seria calma e nunca desceria do meu pedestal (como diz a minha mãe). que sempre teria o controle extato de todas as minhas emoções e sempre saberia lidar com as mesmas. hoje tudo muda. hoje mudo meus principios e idéias, amadureço e jogo fora, passo por cima e piso no meu orgulho. amadureço. mas, por outro lado, talvez em consequencia, me sinto mais criança do que nunca, com medo de escuro, de mar, do box do banheiro e de psicinas. criei manias e me deixo descontrolar e me deixo gritar, como uma criança. amadurecimento ou infantilização?
extremos não me fazem bem.
hoje tudo roda, me canso, me aborreço. e não tem remedio que me dê de volta o controle da minha vida.
hoje eu não passo de um mera paciente desconhecida virtual.

rock me and roll me,


PLEASE!

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

negative today

hoje não tem nenhuma frase que me toque ou me chame atenção, hoje não tem nenhum fato valha a pena analisar, hoje não tem nenhuma musica que me encante, que seja especial. esse "hoje" tem se prologado por muito tempo. hoje nem as lojas caras e os vestidos de seda me encataram.
nada me pareceu valioso hoje, hoje tudo apareceu falso. tá certo, tudo não, mas o que não me pareceu falso, me pareceu fragil, fácil de ser destruido. não estou falando de objetos, apenas. mas de vinculos, de amizades, de manias, de gostos, de sentimentos, entre um deles o amor.
amor que não importa o tamanho que seja, sempre haverá algo que quebre. perdoem-me os romanticos, mas quebra sim. rotina quebra, falta de rotina quebra, grude quebra, distancia estraçalha. hoje estou sem cabeça para "a distancia não muda nada" e frases desse tipo.
não sei se é tpm, deve ser, espero que seja, mas hoje cheguei em casa triste, normalmente chego zangada, sem paciencia ou a mistura dos dois, mas fazia um longissimo tempo em que não chegava em casa triste. triste, só triste, sem nenhum motivo (aparente). não briguei, nem discuti com ninguem, apenas vi as coisas com uma pitada a mais de negativismo hoje, me decepcionei. um coisa que sempre digo é que, depois da indiferença, decepção é o pior sentimento, tanto para se sentir, tanto para se receber. os que sentem, recebem uma sensação de que esse mundo não tem mais jeito, que amizades mais distancia nunca dá certo, que algumas serão só passageiras. você ver que tudo que você está vivendo pode ser só uma fase, que não existem mais pessoas boas (se é que alguma epoca fora repleta de bondade). é como se você visse tudo caindo aos pedaços. believe me, it's not a good feeling. eu particularmente, odeio. enfim, para os que recebem, o belo sentimento de decepção, é humilhante, é degradante. é terrivel. sem palavras.
e foi extamente isso que senti todo o dia, senti, não recebi. como eu já disse pode ser tmp, mas sendo ou não sendo, não deixei de sentir e não deixou de doer.
não quero nunca mais um dia como esses, sabem o porque? porque talvez eu esteja vendo toda a verdade, que eu escolho não ver. talvez não seja excesso de negativismo, talvez seja só a verdade. e nem eu, nem nenhum ser humano, acha facil ver a verdade, por mais explicida que ela esteja, então, por isso que existe o positivismo, uma farsa para que o mundo não se decepcione e caia em uma grande depressão.
mas hoje, só hoje, (eu espero) eu vi tudo, sem oculos, sem nenhum seleção. não sei a causa e tambem não sei o que essa experiencia implicou em mim, ainda. mas não gostei. não aceitei e não aceito olhar ao meu redor e ver decadencia.
mas amanha, eu espero, estarei de oculos, selecionando, só vendo e escutando o que eu quero, ignorando todos os fatos de que o meu mundo esteja prestes a ter um colapso.
assim espero que seja e ponto.